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Orquídeas cor-de-rosa

Peelings

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     Peeling origina-se do verbo em inglês to peel, que significa pelar, descamar, esfolar, desprender. Em português podemos chamar esta ação de esfoliação ou abrasão, assim como pode ser denominada como gommage, que é advinda do francês.

     

     É um tratamento onde há uma indução da descamação da pele. É muito utilizado em tratamentos de manchas, envelhecimento, acne e suas sequelas, hiperqueratoses, cicatrizes superficiais, estrias, foliculite, além de ser auxiliar em tratamentos de revitalização cutânea, entre outros.

 

     São inúmeras as formas de aplicação da técnica, sendo classificadas de acordo com o tipo de agente descamante utilizado:

   Físicos ou mecânicos

     Promovem sua ação por fricção mecânica, removendo as células superficiais. São muito indicados para regularizar o relevo cutâneo, aumentar a permeação de ativos, além de acelerar os ciclos de renovação celular da pele. Exemplos: creme esfoliante, lixa, microdermoabrasão (cristal e diamante) e laser.

     Biológicos ou enzimáticos

     Promovem uma atividade proteolítica, ou seja, a enzima utilizada no procedimento tem a capacidade de quebrar a proteína da pele, no caso a queratina, rompendo as células superficiais. São representantes dessa classe enzimas como a papaína extraída do mamão, a bromelina extraída do abacaxi e a ficcina extraída do figo. Esse tipo de peeling é uma alternativa para pessoas que tem grande sensibilidade ao peeling mecânico ou químico.

 

     Químicos

     Os ácidos utilizados no procedimento reagem com a enzima "cimentante" que existe entre as células da pele, promovendo a diminuição da coesão celular e facilitando assim o desprendimento das células. Cada ácido tem uma característica específica e indicação, porém todos promovem uma intensa renovação celular, podendo ocorrer processos inflamatórios de diferentes intensidades. Exemplos: ácido glicólico, ácido retinóico, etc...

 

     Os peelings são classificados de acordo com a capacidade de penetração na pele:

     • Superficial: onde a profundidade atingida é apenas a epiderme, ou seja, a camada superior da pele. Por não ser muito agressivo, o paciente pode voltar às atividades no mesmo dia. Indicado para tratamentos de revitalização cutânea, fotoenvelhecimento, uniformização da pele, acne, manchas superficiais, entre outros.

     • Médio: remove parcial ou totalmente a epiderme, atingindo o nível da derme papilar, ou seja, camada superior da derme (camada intermediária da pele). É mais agressivo e efetivo. O tempo de recuperação é de 7 a 14 dias. É indicado nos tratamentos de manchas de média profundidade e rugas profundas.

     • Profundo: ele atinge derme reticular (camada profunda da pele). É mais agressivo e necessita de anestesia. Forma crostas que levam até 21 dias para cair. Os resultados são eficazes, porém os riscos de complicações são maiores. É um procedimento exclusivo médico!

 

     

     A melhor época para cuidar do rosto é durante as estações de outono e inverno, onde a incidência de sol é menor e os riscos de complicações em tratamentos são menores.

 

     É muito importante sempre procurar um profissional qualificado para fazer uma avaliação do melhor tratamento e específico para seu tipo de pele!

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